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NAVEGUE MAIS FÁCIL

25 de janeiro de 2012

CÂMARA DE VEREADORES APROVA MUDANÇA PARA O PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO


        A Câmara de Vereadores aprovou o Projeto de Lei do Vereador Ivan Ferreira que altera o cronograma de pagamento do 13º salário. O abono anual que deve ser pago até o dia 20 de dezembro passa a ser efetuado no mês de aniversário do servidor público municipal executivo e legislativo.
        O projeto de Lei aprovado em 03 de janeiro foi encaminhado para a sanção do Prefeito e não menciona os aposentados e pensionistas. Uma das dificuldades está na questão dos comissionados, pois como se pagará 13º salário antecipado para os cargos de confiança, já que este servidor não tem estabilidade e pode sair do cargo antes de terminar o ano.
        A lei também estabelece no Artigo 2º que fica facultado aos servidores públicos o comparecimento ou não a sua repartição sem percas ou prejuízos de quaisquer natureza.
       

20 de janeiro de 2012

A ESPERANÇA DE UMA PROFESSORA QUE ENSINA A MAIS DE 20 ANOS NO ALPENDRE DA CASA

       
Professora Maria José e o sonho de ainda ensinar numa escola

         Há bem pouco tempo que a preocupação dos pais se restringia no sentido dos filhos não passarem fome ou andar nus. O mundo rapidamente mudou, o desenvolvimento tecnológico acelerou e surgiram novas necessidades fundamentais. Hoje não se garante um bom futuro para os filhos sem que haja educação, tão importante quanto se alimentar e ter saúde.
       Na era da tecnologia é necessário computadores, internet, meios de comunicação modernos. A professora Maria José da comunidade de Duas Barras viu toda esta mudança, mas vivenciou uma outra realidade. Durante 20 anos ensinou em condições precárias, a escola é o que se pode chamar de um absurdo, nada mais, nada menos do que um modesto alpendre de sua humilde casa. É lá que durante todo este tempo ela ensinou as crianças da localidade a ler e escrever.
          O mais extraordinário de tudo é sua esperança de mesmo aposentada ainda ensinar numa escola as crianças e se possível ensinar os adultos "pois tem gente que nem sabe assinar o nome" fala cheia de motivação a nobre professora.
             Nada o impediu de cumprir sua missão, nem o sol, nem a chuva, nem as dificuldades com a distância. Como se não bastasse o seu gesto de nobreza, sua família está legalizando a doação de um terreno para construção da tão sonhada escola.

            Diante do quadro caótico em que se encontra a comunidade escolar daquele lugar, é infinitamente superior o exemplo de comprometimento e dedicação daquela família com a educação.

O alpendre-escola

Professora Maria José mostra terreno a ser doado para construção da Escola

COMUNIDADE QUILOMBOLA AINDA É UM RETRATO DO DESCASO

Plantio de bananas nos Filus em Santana do Mundaú - Terra sem condições para o cultivo

      Mesmo diante das políticas do governo de melhorar a qualidade de vida dos quilombolas, as comunidades ainda enfrentam sérios problemas sociais.
      Os Filus em Santana do Mundaú é um exemplo disso, as condições de vida continuam precárias. A baixíssima produção de alimentos em decorrência do empobrecimento do solo e as condições de moradia formam o retrato do abandono. Uma demonstração de que falta muito para que as políticas voltadas para a s comunidades quilombolas façam efeitos.
       A imagem do local segue em câmara lenta comparando ao ano de 2005, tudo parece congelado no tempo. A comunidade chegou até a ser destaque em trabalhos da UFAL e em matérias de jornais como o Estadão de São Paulo, mas pouca coisa melhorou nas condições de vida, apesar de já contar com escola e energia elétrica.

COMUNIDADE DO BREJO GRANDE REIVINDICA REMOÇÃO DE ESCOLA


       A comunidade do Brejo Grande fez reivindicação a Prefeitura pela remoção da Escola da localidade. As mães de alunos se mostraram insatisfeitas diante das dificuldades vivenciadas por muito tempo. Para uma delas é um sacrifício as crianças chegarem até o local, passar por brejo e gado é o cotidiano diário. "No inverno a situação piora, tornou-se muito arriscado enfrentar até a correnteza das águas" diz uma delas.
      Nenhum dos alunos mora próximo da escola, os alunos menores precisam vir diariamente acompanhados dos pais.
      A escola passaria por uma reforma prevista para as férias escolar, mas a comunidade se posicionou pela remoção da escola, doando inclusive um terreno para funcionamento da escola e se colocando a disposição para ajudar nos trabalhos.
      A professora Aparecida Amorim falou da satisfação em ver a comunidade se pronunciando e se mostrou disposta a estar presente registrando a realização desse anseio.
      Estiveram ouvindo aquela população o Secretário de Educação José Adriano e a Diretora Antonia Severina que já solicitaram a prefeitura a visita do Engenheiro Civil ao local da nova escola.