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18 de junho de 2011

FAZ UM ANO DA GRANDE ENCHENTE: JÁ SÃO 365 DIAS DE DESCASO

    
  O 18 de junho de 2010 fica marcado na história como o dia da grande enchente que arrastou parte da cidade rio abaixo, casas, lojas, plantações, estradas, ponte, enfim um rastro de destruição que fez de Santana do Mundaú um dos municípios que mais sofreu com as enchentes. As cenas chocantes se destacaram na mídia brasileira, um achado para os meios de comunicação que se tornaram verdadeiros caça-tragédias.
       Imediatamente comoveu muitos brasileiros, num sinal de que ainda há uma grande solidariedade, doações de pessoas e instituições foram enviadas; o governo federal tratou imediatamente de repassar bilhões de reais e tudo parecia que - podíamos até sair de uma catástrofe para tempos melhores - mais toda esta solidariedade em forma de doações e a dinheirama enviada pelo governo federal virou um pesadelo na vida de milhares de famílias em Alagoas e, especificamente, as 4.250 pessoas, cerca de 35% da população de Santana do Mundaú (segundo os dados oficiais). 
          Numa linguagem bem simplória: veio dinheiro para a comida, para tirar os entulhos das ruas, para abrir as estradas e fazer as boeiras (03 milhões), para comprar as panelas, os baldes, a vassoura e o rodo(mais de 10 milhões), veio dinheiro para tomar banho em chuveiro (mais de cinco milhões), para espanto, veio até dinheiro para o povo defecar (mais de 10 milhões) e para comprar 100 hectares de terra só em Mundaú.
         Logo as doações viraram casos de polícia desde Maceió com os desvios feito por bombeiros até Santana do Mundaú com os mandados de busca e apreensão nas casas das autoridades locais, da mesma forma ocorreu em São José da Laje, denúncias e investigações em branquinha, etc. 
            No caso da grande soma de recursos, Santana do Mundaú ainda recebeu 800 mil reais e depois mais 300 mil reais do MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome.
            O que se viu nesses 365 dias foram uma sucessão de descaso e abandono, o povo foi obrigado a reagir, se manifestar, dar a volta por cima, sem esperar pela ajuda do governo.

Rua Silvestre Péricles
 Praça Santana
 Rua Silvestre Péricles
 Praça Santana
 As correntezas tomando conta do centro da cidade

Imagens da destruição
            
         

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