Foto: Marceau Family Ministries
REDE CEBs DE COMUNICAÇÃO
Convidado para atender confissões e fazer algumas pregações, no dia 11 de abril de 1872 chegou a Juazeiro e ali ficou por mais de 60 anos. “Durante todo esse tempo, padre Cícero viveu na maior pobreza. Não quis receber nada pelos sacramentos que administrava. Viveu de esmolas que lhe davam às vezes os comerciantes de Crato ou alguns comerciantes de passagem. Adquiriu em poucos anos a fama de um sacerdote dedicado inteiramente ao povo, sempre disponível, sempre desinteressado, atento, despretensioso, bom conselheiro, impecável na sua vida pessoal, fiel rigorosamente ao seu voto de castidade, aceitando trabalhar na capelania mais miserável da diocese”, destaca o autor. No capítulo “O milagre”, Comblin fala de um caso importante na vida de padre Cícero. Segundo o teólogo, uma mulher muito piedosa, ao receber a comunhão, caiu sem nenhuma explicação. No mesmo momento, a hóstia caiu-lhe da boca, inteiramente tingida de sangue. O mesmo fato repetiu-se todas as quartas e sextas-feiras da Quaresma, e, depois disso, a partir do Domingo da Paixão até o dia da Ascensão, voltou a ocorrer 47 vezes. “Na mente do padre Cícero e de todos os assistentes, não havia dúvida: o sangue aparecido na hóstia e que manchava os panos sobre os quais se depositava a hóstia era o próprio sangue de Cristo”, conta. Na época, o fato chamou a atenção da Igreja, e medidas severas foram tomadas contra o sacerdote. De acordo com o autor, até poucos anos atrás ele foi considerado pelo clero como indivíduo sem uso de ordens, excomungado e rebelde. “A grande mudança veio com a chegada do atual bispo do Crato, dom Fernando Panico, em 2001. Dom Fernando atribuiu à intercessão de padre Cícero a cura de um câncer aparentemente incurável e tornou-se o seu grande defensor, introduzindo em Roma o processo de reabilitação do padrinho do Nordeste (...). Recentemente, dom frei Luiz Cappio, bispo de Barra/BA, conversou com o papa na sua visita ad limina em setembro de 2010, pedindo o aceleramento do processo de reabilitaç&atil de;o. O papa acolheu com muito favor esse pedido. Falou de modo muito elogioso de padre Cícero, dizendo que conhecia bem o caso e queria de fato acelerar o processo de reabilitação”, conclui. Padre Cícero de Juazeiro é mais um lançamento da coleção Biografias, cuja proposta é apresentar ao leitor pessoas que viveram o Evangelho de forma profunda e intensa. A série conta com mais dois títulos: Padre Ibiapina, também escrito por José Comblin, e Oscar Romero e a comunhão dos santos, de Scott Wright. José Comblin foi sacerdote e doutor em Teologia pela Universidade de Lovaina (Bélgica). Lecionou no Equador, no Chile e no Brasil.
José Batista - CE/Brasil.
O livro, um dos últimos trabalhos do autor, conta a história de Cícero Romão Batista, nascido em 1844, na cidade de Crato, no Ceará. Desde pequeno o garoto chamava a atenção por seu gosto pela oração. Concluiu seus estudos aos 26 anos de idade e foi ordenado sacerdote em 30 de novembro de 1870, realizando seu grande desejo.
José Batista - CE/Brasil.
Membro do Secretariado
13° Intereclesila.
O Pe. Cicero é personagem citado na Oração do 13° Intereclesial juntamente com o Pe. Ibiapina. É importante conhecer os fatos que os tornaram inconéis na vida cotidiana dos nordestinos e foram inspiração importante para realização do 13° INTERECLESIAL DE CEBs em 2014.
Releases
Livro conta a vida de Padre Cícero de Juazeiro e destaca a sua
dedicação aos mais pobres
dedicação aos mais pobres
Serviço Título: Padre Cícero de Juazeiro Autor: José Comblin Coleção: Biografias Acabamento: grampeado Formato: 13,5 cm x 21 cm Páginas: 48 Áreas de interesse: Pastoral, Catequese e Liturgia |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários não podem denigrir a imagem de qualquer pessoa, direito á liberdade de expressão em observação aos princípios da respeitabilidade