Com a exoneração dos secretários municipais afastados pela justiça o município vai deixar de desembolsar mensalmente cerca de 25 mil reais, o que equivale dizer que nos últimos oito meses a prefeitura arcou com despesas na ordem de 200 mil reais por um serviço que não existiu.
Em cargos comissionados não se admite este tipo de situação, a legislação permite a exoneração sem prejuízos para os cofres públicos, independentemente se o servidor esteja ou não comprovadamente envolvido em alguma ilicitude.
Sem nenhum juízo em relação aos secretários afastados, há de se convir que 200 mil reais retirados da sofrida população de Santana do Mundaú, na época em que se passa por um momento difícil vem se tornar inaceitável.
A posição do prefeito foi tardia, mas nesse caso, é louvável uma vez que retira da folha de pagamento esse montante de recursos desperdiçado.
Politicamente é uma medida corajosa quando corta na própria carne do seu grupo político-genitor. No entanto, a perda do status salarial de secretário conta muito, mas a maioria permanece como servidores efetivos do município.
Enquanto isso não temos os conselhos.Principalmente o conselho da merenda.tanto dinheiro e nem temos se quer uma geladeira nas escolas,cadê o dinheiro do pdde que não foi gasto desde ano passado?
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